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Compare os sistemas Android, iOS e Windows Phone

Tecnologia

MARCO ZANNI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dissecamos os sistemas operacionais móveis do Google, da Apple e da Microsoft. Leia uma introdução sobre eles e veja quais se saíram melhor em diferentes atividades.

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ANDROID
Com visual renovado, o canivete suíço do Google deixa de ser um robô e fica mais humano

De uma hora para outra, todos os aparelhos com Android 2.3 (Gingerbread) parecem ter vindo de um passado distante. É que a evolução do design do sistema na versão 4 (Ice Cream Sandwich) é de impressionar. Os ícones, muito mais bonitos, flutuam em telas com visual suave, linhas finas e menus transparentes.

Quase todas as tarefas ficaram também mais rápidas, por serem acessadas em menos cliques –às vezes, em caixas de diálogo suspensas, não em novas janelas. Até o novo teclado responde melhor ao toque e conta com um sistema eficiente de predição de texto.

Com a maturação do Android, vale ressaltar a integração cada vez maior entre os aplicativos. O desenvolvedor de um software para colocar fotos em redes sociais, por exemplo, não tem mais aquele pudor de oferecer ao usuário o upload para um serviço concorrente, como o Picasa ou o Flickr.

IOS
Depois do toque, a voz: a Apple não cansa de mudar o jeito como você usa um celular

Quem diria que o pai da touchscreen como a conhecemos hoje encabeçaria, de novo, a tentativa de uma revolução na maneira de interagir com um smartphone? E que usaria, para isso, algo que nunca funcionou direito: comando de voz? O Siri é a grande novidade do iOS, por conseguir analisar o contexto das frases e responder a perguntas como “meu voo de São Paulo a Curitiba será cancelado?”.

Mais uma evolução está no uso dos lembretes geolocalizados (o celular pode avisá-lo sobre uma reunião quando estiver no escritório ou lembrar-lhe de colocar o feijão para cozinhar assim que você abrir a porta de casa).

Porém o sistema continua engessado nas funções de redes sociais. Ele se integra somente ao Twitter e, em todos os outros casos, depende dos aplicativos específicos, como o do Facebook.

WINDOWS PHONE
Com elegância minimalista, o sistema da Microsoft organiza o caos das redes sociais

Passear pelos menus e aplicativos do Windows Phone é como folhear uma revista. Pela concepção visual, respeitada na maioria dos programas, tudo parece fazer parte do mesmo projeto gráfico –com lajotas animadas na tela inicial e navegação fluida, sempre instigando o movimento do dedo na horizontal. Fontes, cores, disposição dos elementos: tudo demonstra um tremendo bom gosto.

A maior inovação do sistema, no entanto, talvez esteja em como ele integra às ferramentas sociais. O ícone Eu, na página principal, funciona como um hub das suas redes (Twitter, Facebook, LinkedIn e, claro, Windows Live). Até a central de games Xbox Live aposta em compartilhamento –no caso, das conquistas em jogos no PC, no videogame ou no celular.

Quais os defeitos? A busca nativa é somente pelo Bing, da Microsoft, e o navegador é muito mais lento que os de iPhone e Android.

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Editoria de Arte/Folhapress

 

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