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Informações que ficam nos smartphones devem ser protegidas

Tecnologia

Especialistas alertam que arquivos confidenciais devem ficar em outras mídias

PEDRO GROSSI

Fotos íntimas, dados bancários, informações pessoais e sigilosas. A conectividade e a praticidade dos smartphones traz também riscos e exige cuidados com a segurança das informações que, cada vez mais, convergem para os aparelhos móveis. Em todos os principais sistemas operacionais de telefones celulares há opções de aplicativos que prometem proteger o aparelho contra vírus, oferecer locais seguros para guardar senhas, fotos e documentos privados, e até para localizar aparelhos roubados ou perdidos.

“Pelo fato de estarem ao alcance fácil de outras pessoas e bastante suscetível a perdas e furtos, o telefone celular não é a plataforma ideal para arquivar documentos privados”, diz o especialista em segurança da empresa Trust Sign, especializada em segurança da informação, Marcos Ferreira. Segundo o especialista, no entanto, os chamados aplicativos de segurança podem minimizar os riscos na utilização dos smartphones. “É sempre interessante fazer um backup de informações para mídias mais seguras, como pen-drives ou desktops de uso pessoal. Mas, para as atividades do dia a dia, é importante ter esses aplicativos”, diz.

Opções. Para casos de telefones roubados ou perdidos, existem opções semelhantes de aplicativos nos três principais sistemas operacionais de telefones – iOS, da Apple; Android, da Google; e Windows Phone.
O usuário, remotamente, seja de outro aparelho ou pela internet, consegue bloquear o telefone, emitir alertas sonoros, identificar via satélite a localização exata do aparelho e até apagar todo o seu conteúdo.

Também não é difícil encontrar opções de programas que reúnem em uma mesma pasta todas as informações confidenciais do telefone, como fotos privadas e senhas, e protege o acesso por criptografias. Nesses casos, nem mesmo se o telefone for roubado as informações poderão ser acessadas.

DISFARCE

Vírus ficam escondidos em aplicativo

Segundo estudo publicado pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), dos Estados Unidos, existem atualmente mais de 2.000 aplicativos gratuitos para celulares cujo real objetivo é roubar dados dos usuários. Esse número corresponde a cerca de 1% do total de aplicativos gratuitos disponibilizados para os smartphones.

As formas mais comuns de tentar enganar o usuário são disfarçar o programa em jogos ou aplicativos de entretenimento. Segundo levantamento feito em 2011 pelo empresa de segurança digital F-Secure, existem no mundo mais de 800 tipos diferentes de vírus para smartphone, a maioria para o sistema Android, da Google.

O especialista em segurança da informação, Marcos Ferreira, diz que uma forma de evitar esses programas é buscar informações sobre os aplicativos antes de instalá-los no telefone. “Além disso, é importante instalar anti-virus. Existem versões gratuitas e atualizadas que ajudam a proteger o aparelho dessas ameaças”. (PG)

Publicado no Jornal OTEMPO

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