Por Gustavo Brigatto e João Luiz Rosa | De São Paulo
A ampla variedade de serviços disponíveis via internet é um estímulo à compra de computadores mais baratos, que não exigem uma configuração tão avançada para que o usuário faça tudo – ou quase tudo – de que precisa em seu dia a dia. Os serviços fornecem desde espaço de armazenamento para fotos, vídeos e documentos, até ferramentas para edição de imagens, um trabalho que antes requeria máquinas complexas e softwares caros.
No Pixlr, dá para tratar fotos gratuitamente. O usuário acessa o site como se fosse um programa instalado em seu computador. Os comandos são intuitivos e não é preciso fazer upload das fotos (transferência do arquivo do equipamento para a internet), o que aumenta a segurança do trabalho. O serviço é fornecido pela americana Autodesk, famosa por ser a criadora do software de engenharia AutoCAD.
Quem se interessa por edição de vídeos encontra uma ferramenta semelhante no WeVideo.
Até a Microsoft abraçou o conceito da computação em nuvem. O pacote Office – que reúne softwares muito populares como Word, Excel e PowerPoint – pode ser acessado via internet, sem estar instalado na máquina. Se preferir, o consumidor pode instalar uma versão reduzida dos programas, buscando os recursos adicionais na web. Para isso, é preciso ter uma licença do serviço Office 365, que custa R$ 209 por ano e dá 60 minutos de ligações no Skype todo mês.
O modelo de assinatura é um dos mais usados pelas companhias de software para combater a pirataria e expandir sua base de usuários. Programas cujas licenças custavam milhares de dólares, caso do PhotoShop, da Adobe, passaram a ser oferecidos pela nuvem. A vantagem é que o consumidor pode usar todos os recursos do programa oficial, pagando uma taxa por mês que representa uma fração do preço total.
O Evernote tornou-se uma espécie de cofre digital. O serviço permite guardar notas, lembretes, mensagens de voz, fotos. Todas essas informações ficam disponíveis na web, protegida por senha, podendo ser acessadas por qualquer tipo de dispositivo, como smartphones, tablets, PCs, notebooks etc. Dá para usar o Evernote de graça, mas quem quiser espaço adicional precisa pagar uma taxa que pode ser de R$ 10 por mês ou R$ 90 por ano.
O OnLive é um serviço pago de jogos eletrônicos. O usuário instala um programa no computador e tem acesso a um catálogo de centenas de títulos que, de outro jeito, só funcionariam em máquinas avançadas.
Do Valor Econômico